25 de novembro de 2009

poesia antiga de número dois

e do sétimo andar ela não vê,
não sente,não fala,apenas fica a observar,
o frio,a escuridão,
todas aquelas lembranças trancadas no seu coração,
o vento soprava,
e ela sentada naquela janela,
naquele apartamento pequeno,
apagado demais,
ficava a ver os outros apartamentos,
iluminados demais,
e encontrava a sua paz
naqueles outros estranhos-conhecidos apartamentos,
que faziam a sua noite se desanuviar.