28 de novembro de 2010
O tempo corria e os muros gritavam meu nome. as pessoas foscas pareciam fazer parte do cenário sujo que cheirava a morte. eu passava fingindo que aquelas vozes não eram da minha cabeça. o que você espera de mim, do mundo? as máquinas tem coração. nós não. nós somos feitos do agora e nem isso temos. eu preciso te abraçar e sentir o gosto dos teus lábios surdos da minha voz antes de ir embora. eu amo quando você me cala com o silêncio dos teus beijos. então eu preciso ouvir mais uma vez todas as palavras que você nunca falou ou apenas me beije pela manhã e me abrace durante a noite.