7 de agosto de 2011

A cura pra minha loucura pensávamos ser seu sexo, seu nexo mas não era. Só aumentava mais os seus beijos os meus desejos. E eu sentia aquilo por ela. Quem era ela que eu nunca falava? Ela e as pernas impossíveis e os seios tão claros quanto sua inocência perdida. Chegava na madrugada e digitava: sonhei com você enquanto dava pra ele. Eu era o sentimentalismo infantil que a alma dela tinha sede enquanto ele era o pau, o físico, o carnal. Eu sabia dele. Ele não sabia de mim. Eu aceitava aquela existência que só existia quando ela precisava. Eu beijava outras pensando nela. Procurava em outros seios claros a clareza dos dela. Não achava. Não achei. Acordo no meio da noite e você era um sonho triste. Você não existe. Você é 13 e é nenhuma. Esses diálogos não existiram. É tudo ficção ou esquizofrenia.
Pare de tomar tantos remédios, estava escrito no espelho.